sexta-feira, 11 de março de 2016
Esse mosquito danado
Ministro
das Comunicações participou de mobilização contra o Aedes no Recife
Mobilização
Andre Figueiredo esteve na sede dos Correios no Recife na manhã desta
sexta-feira em ação de conscientização da necessidade de combater o mosquito
publicado: 11/03/2016 18h20 última modificação: 11/03/2016 18h58
Ministro
das Comunicações, André Figueiredo, em ação de combate ao Aedes aegypti no
Recife
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Uma nova mobilização nacional
para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue,
chikungunya e zika foi realizada nesta sexta-feira (11) em prédios públicos
federais do todo o Brasil. O ministro das Comunicações, André Figueiredo,
esteve na sede dos Correios no Recife, para conscientizar os trabalhadores da
empresa.
No vão de entrada do prédio dos
Correios, localizado na zona central da capital, reuniram-se funcionários
administrativos e carteiros da empresa, além de 26 crianças da Escola Municipal
Sítio do Céu, do bairro de Santo Amaro.
"A gente já tinha
participado de um projeto dos Correios, de doação de presentes no Natal, aí
chamaram a gente para participar", lembrou Viviane Freitas, gestora da
escola. Para ensinar os alunos, uma maquete mostrando um bairro sem focos de
reprodução do mosquito e um microscópio foram levados por agentes municipais de
saúde ambiental e controle de endemias.
O ministro incentivou o
engajamento dos funcionários no combate ao Aedes aegypti. "Estamos
fazendo um ato simbólico para mostrar que não é a luta de alguns setores. Não é
dos funcionários públicos ou dos adultos. Temos que envolver todos, por isso
trazer crianças", defendeu.
"Aqui em Pernambuco,
escolhemos a agência tanto pelo simbolismo, porque é uma grande empresa com
raízes bem profundas na história do povo brasileiro, quanto pela mobilização
que os funcionários vêm demonstrando", disse o ministro.
Os carteiros já participam das
campanhas contra o mosquito tradicionalmente, mas antes o trabalho era
concentrado no combate à dengue. Levi Gomes, carteiro do Recife, afirma que o
trabalho que fazem ajuda no processo de conscientização. "Como a gente
está todo dia lá, praticamente mora na área, passa quatro, seis horas na
região, cria um vínculo, uma relação de confiança. As pessoas confiam na
gente".
Eles entregam panfletos e
conversam com os moradores sobre as medidas a serem tomadas para evitar a
reprodução do Aedes aegypti. "Quando a gente chega, muita gente não
acha bom. Pergunta: 'para quê eu quero isso?' Mas, no fundo, no fundo, elas sabem
que se não fizerem o que tem de ser feito, será prejudicial. Não só para quem
está fazendo a campanha, mas para toda a vizinhança", orienta Levi.
Fonte: Agência Brasil
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