sábado, 5 de dezembro de 2015
TV Paga Brasileira: em engodo social, voce paga e é obrigado e ver propaganda
Crise econômica reduz número de assinantes de TV paga no país
05/12/2015 21h34Brasília
Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil
A crise econômica que tem afetado o
bolso das famílias brasileiras é um dos principais fatores para a redução no
número de assinantes de TV paga no país, na avaliação da Associação Brasileira
de Televisão por Assinatura (ABTA). Para o presidente da entidade, Oscar
Simões, o setor esperava uma estagnação para este ano, mas não contava com a
retração na economia do país.
“Claramente a atividade está sendo
afetada pelas expectativas e pela conjuntura econômica”, avalia. Segundo ele,
ao sentir a crise, as famílias podem adiar a compra de novos pacotes ou demorar
para religar no caso de mudança, por exemplo. Além disso, há um crescimento da
inadimplência, que pode fazer com que o serviço seja interrompido pelas
operadoras.
Saiba Mais
Assinaturas de TV paga caíram no
Brasil desde o início do ano
No início do ano, o setor tinha
19,65 milhões de assinantes, mas os números começaram a cair. Os dados mais
recentes divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) são de
outubro e mostram que o número de assinantes passou para 19,39 milhões.
No ano passado, o setor havia
crescido 8,7% e, entre 2010 e 2014 o número de assinantes dobrou.
Para Simões, o aumento do uso de
recursos para assistir programas e filmes como o Netflix ainda não está
interferindo no crescimento do setor.
“Não temos indicadores que sinalizam que a redução se dá pela entrada de
novos modelos de vídeo. Essa questão acontece em mercados mais maduros, o nosso
mercado ainda está em expansão, e ainda não temos uma rede de banda larga tão
expressiva que permita esse tipo de conclusão”, disse.
Segundo ele, no ano que vem pode
haver uma redução ainda maior de clientes, principalmente em 15 estados e no
Distrito Federal, onde a alíquota do ICMS sobre o serviço deverá passar de 10%
para 15%. “O aumento da carga tributária é uma das nossas maiores preocupações
para o ano que vem. Porque junta isso com um momento ruim e acaba tendo um
efeito negativo muito grande, com aumento do preço e a redução da demanda”, diz
Simões.
Edição: José Romildo
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ABTA,
crise economica,
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ICMS.
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